Pinha de Retinida

Pinha de Retinida

Usada para barcos maiores sobretudo para facilitar a atracação.

Com uma pinha de retinida feita na extremidade de um cabo podemos arremessar este cabo contra o vento principalmente se dentro da pinha tiver um peso.

Serve muitas das vezes para arremessar um cabo de reboque para um barco que esteja encalhado.

A arte da marinharia é extensa, e todo velejador deve ter a curiosidade de estudar novos nós isto lhe auxiliará nas várias dificuldades a serem enfrentadas ao velejar.

Pinha de Retinida

Utilizada na ponta de um cabo para permitir lançar um chicote a uma maior distância.

1 - Inicie a pinha com um grupo de três voltas.	2 - Passe o chicote por dentro dessas voltas.
3 - Faça outras três voltas em volta das anteriores mas na perpendicular relativamente das primeiras.	4 - Pode-se colocar ou não uma esfera de madeira dentro da bola que formou. O chicote passa dentro das primeiras voltas.
5 - Mas deve ser enrolado sobre o segundo grupo de voltas, sempre por dentro das primeiras voltas que foram dadas.	6 - Ao fim de outras três voltas vamos rematar puxando agora no sentido contrário o chicote que ficou por fora para esconde-lo.
7 - Vá ajeitando todas as voltas do cabo que ficaram lassas, agora no sentido inverso, até ficar bem consistente.

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O nó chamado em marinharia de pinha de retinida, ou simplesmente pinha retinida, é o mais perfeito e trabalhoso dentre muitos nós.

Sua utilidade principal é arremessar a bola feita de cabo.

Lembre-se nenhum marinheiro usa a palavra corda e sim cabo!

A bola feita substititui uma pedra ou material semelhante. Serve para ser atirada em qualquer objeto no mar, até mesmo em outro navio.

Arte antiga, do tempo das caravelas, até hoje é usada, inclusive com o belo e bem trabalhado nó, que na maioria das vezes é utilizado como chaveiro.

A pinha retinida tem um outro aspecto. Subjetivamente, é a união, que nada mais é do que a união consigo mesmo, quando conseguimos cumprimentar o nosso lado oculto. O homem que se encontra vive melhor. Conhece seus defeitos e virtudes, e na medida do possível procura evitar seu lado negro, que todos temos.

Esta arte de marinharia pessoal não é difícil de ser alcançada. Geralmente, a grande mestra é a idade. Todo aquele que se preocupa com o conhecimento de si mesmo, alcança com o trabalho interno e externo, e principalmente com a idade. O que o tempo nos tira dos braços e pernas, compensa com sabedoria. Sem a menor dúvida, a Vida é a mais bela pinha retinida existente.